segunda-feira, 16 de março de 2009

Megadeth – 99 ways to die

Esse é mais uma da série de posts na qual afirmo que o nosso gloriso Heavy Metal tem muito mais conteúdo inteligente do que a maioria das pessoas pensam (quem sabe um dia o preconceito acaba). Quero lembrar que enquanto escrevo essas poucas palavras cerca de 15 pessoas irão morrer no mundo vítimas das armas. A música “99 ways to die” ou 99 maneiras de morrer retrata essa realidade, e como a ignorância do ser humano não é capaz de deixa-lo evoluir.
Como sempre uma imagem vale mais do que 1000 palavras, assista ao video clipe dessa musica, por sinal 1000 é exatamente o número de pessoas que morrem diariamente no mundo vitimas de armas. Um pouco chocante e bastante focado nas vitimas jovens, crianças e adolecentes, provavelmente pra causar um impacto ainda maior na consciência das pessoas. Lembrando que quando voce terminar de assistir esse video 3 pessoas terão morrido no mundo vitimas de algum tipo de arma. Essa é a triste realidade. 

 

sexta-feira, 13 de março de 2009

Dave Mustaine x James Hetfield

É praticamente impossivel comentar sobre o Metallica sem que as pessoas não mecionem o Megadeth, ou vice e versa, aparentemente isso já virou uma cultura para os metaleiros, e o mais engraçado é que essa rivalidade toda parte mais dos fãs do que entre as proprias bandas. Sou muito suspeito pra falar, pois essas são as bandas que eu mais gosto e me dão muita inspiração nas minhas composições, sem falar que James Hetfield e Dave Mustaine são – na minha humilde opnião – os meus compositores favoritos. Devemos levar em consideração que mesmo pertencendo ao mesmo genero músical, os dois compositores, assim como as duas bandas possuem particularidades diferentes o que acaba sempre botando mais lenha na fogueira. Bom como se não fosse o bastante...

Quem voce acha que foi mais importante para o Thrash Metal? Dave Mustaine ou James Hetfield?

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quinta-feira, 12 de março de 2009

MANOWAR – Verdadeiros Kings of Metal

Essa é uma das bandas que eu admiro muito, apesar dos caras serem um pouco monótonos quando o assunto são as letras das músicas, algo sempre focado em um mundo de fantasia, batalhas medievais, espadas, lutas, conquistas, deuses, reis, cavalos de aço, cerveja, rock e tudo isso combinado com a aparencia um tanto quanto esquisita da banda(vide foto ao lado) eu diria que os caras acertaram em cheio uma mistura de ingredientes que nao tem erro. Bom, detalhes a parte, a verdade é que MANOWAR é um monstro do Heavy Metal, esses malucos detém 2 records mundias, o primeiro recorde de o concerto de rock mais alto do mundo no qual já foi quebrado 2 vezes por eles mesmo (atingindo 129,5 decibéis), para se ter uma ideia, isso equivale á turbina de um Boeing 747 em decolagem! O segundo recorde eles detém por performar o show de Heavy Metal mais longo da história após tocarem durante 5 horas e 1 minuto na Bulgária em 2008. Acontece que acabei de ler uma matéria sobre eles no whiplash.net, e confesso que achei um tanto quanto engraçado (acho que fiquei até um pouco frustado). A matéria fala sobre a vida real e nada épica dos Reis do Metal, vou fazer um resumo e comentar cada um deles:

Joey DeMaio Vive no porão da casa simples dos pais em Auburn, NY e não em um castelo medieval ao norte da Europa como eu imaginava. O confortante é saber que Joey sim faz parte de um grupo de cavaleiros - infelizmente não aqueles que usam armaduras, espadas e barbarizam os locais por onde passam – mas ele é um membro dos Cavaleiros de Malta, não estou certo mas acho que é uma organização católica, que na antiguidade protegiam os peregrinos.

Karl LoganMora de aluguel em uma casa pouco digna de uma familia real, o lugar foi muitas vezes palco de ensaio pro Manowar, ele também dá aulas de guitarra para crianças e usa pochetes.

Eric AdamsTrabalha na construção civil e provavelmente nao ganha muito dinheiro com isso, pois mora em uma casa de 69 mil dólares, além disso ele dá aulas de Arqueria e canta em festivais de música infantil.

Eu sei que é um tanto quanto inútil saber sobre essas coisas mas é legal e curioso saber que essas figuras mantém uma vida pacata e ordinária quando estão longe dos palcos. Não sei tambem se a fonte dessa informação é confialvel, assim como não sei até onde isso tudo é verdade. O fato é que ficamos tão focados nos personagens que eles criaram que esquecemos que eles não são guerreiros medievais com espadas em punho. Enfim, para quem quizer conferir a matéria na integra clique aqui (http://whiplash.net/materias/humor/085156-manowar.html ) e deem umas boas risadas.

terça-feira, 10 de março de 2009

Rust in Peace…Polaris: Uma música vale mais do que mil palavras

Outro dia estava refletindo sobre alguns acontecimentos passados da minha vida quando me lembrei da primeira vez que eu cheguei com um disco de Rock em minha casa. Tinha cerca de 14 anos e não sabia nada sobre música, quando um amigo da escola chegou com o CD Fear of the Dark do Iron Maiden e me disse: “escute isso, vai mudar a sua vida”. Ingênuamente levei o CD pra casa, coloquei no aparelho de som, aumentei o volume quase no último, e… quase infartei meus pais. Eles ficaram malucos, desligaram o som e disseram que não queriam que eu me tornasse um drogado vagabundo (provavelmente isso já aconteceu com muitos). O ponto onde quero chegar é que existe muito preconceito com relação ao Rock, pessoas dizem que as músicas só fazem apologia a drogas, sexo e outros assuntos de caráter ilícito, restrito e as vezes até mesmo constrangedor. Bom, eu não nego, mas a verdade é que assim como qualquer outro assunto não podemos generalizar. Muitas músicas tem muito conteúdo, e não estou falando apenas de riffs e solos de guitarras intermináveis, linhas de baixo doentes e bateristas que nos remetem a um helicóptero em pleno funcionamento, mas a criatividade e a sutileza que os compositores tem para alfinetar pessoas, politica, religião, e enfim, vários assuntos sempre polêmicos. É o caso da música Rust in Peace…Polaris do Megadeth, em portugues “Enferrugem em Paz…Polaris” um trocadilho que Dave Mustaine faz com a frase nicho escrita em tumbas e túmulos “Rest in Peace”. É uma impressionante crítica relacionada ao ambiente de tensão existente durante a guerra fria, quando foram desenvolvidos pelos EUA os mísseis de longo alcance chamado Polaris, que carregavam ogivas nucleares que podiam ser lançados de submarinos com alto poder de destruição. Segundo uma matéria publicada no whiplash.net, Dave Mustaine concebeu a idéia dessa música quando estava dirigindo para sua casa e viu no para-choque do carro da frente um adesivo com as sábias palavras “Que todas as ogivas nucleares possam Enferrujar em Paz…” …bem que isso poderia ser um lição para nossos lideres mundiais.

Lynyrd Skynyrd: A um pulo do Heavy Metal

Não poderia falar sobre heavy metal sem mencionar a banda Lynyrd Skynyrd. Estou certo que muitas pessoas irão me criticar, mas essa banda influenciou muitas outras bandas de rock. Com um sotaque caracteristico do sul dos EUA a banda foi formada na década de 70, performando um rock-blues inconfundível e muito agradável a bons ouvidos. Uma pena que os caras não tiveram muita sorte quando em um acidente de avião em 1977 morreram no impacto 3 intregantes da banda dentre eles o frontman Ronnie Van Zant - outras 23 pessoas, incluindo músicos, roadies e tripulação ficaram seriamente feridas. O acidente acabou por expor a banda que por fim vendeu algumas milhares de cópias. Em 1991 a banda se reuniu novamente liderada pelo irmão de Ronnie, Johnny Van Zant. Em Março de 2006 a banda foi incluida merecidamente no Hall da Fama do Rock and Roll. Para quem ainda não ouviu, aconselho a música Simple Man:

 

Metallica - A história por trás de "The God that Failed"

Essa canção foi a primeira música escrita/gravada pelo Metallica usando meio tom abaixo, que junto com o timing lento dos riffs de Guitarra e a intro feita no Baixo, dá uma sensação de peso diferente, para quem não entende inglês, é possivel sentir um certo ódio apenas escutando a melodia. – Mas o que poucos sabem é que a música se desenvolve em cima de um tema central que fala sobre as crenças e a confiança que nós humanos temos em Deus. James Hetfield se inspirou na angústia sobre as circunstâncias da morte de sua mãe. Ela morreu de câncer pois se recusou a aceitar um tratamento médico acreditando que seria curada pelas mão de Deus, figura a quem era devota. James, indignado, culpa Deus pela morte dela, pois se ela tivesse procurado a medicina moderna, as chances de cura seriam muito maior.Enfim, acredito que uma música boa é uma música que realmente tem significado e consegue transferir o estado de poesia do compositor para os ouvintes e na minha opinião essa é umas das melhores do Black Album. Para os que ainda não ouviram, vale a pena escutar, principalmente o solo de Kirk Hammett gravado em uma oitava acima.